Em Minas Gerais, os pagamentos do Auxílio Brasil vão beneficiar 1,65 milhão de famílias em dezembro. Esse é o terceiro maior número no Sudeste e cobrirá mais de 6,4 milhões de domicílios no total. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Cidadania, responsável pela iniciativa.
Todos os 853 municípios do estado de Minas Gerais contam com beneficiários do Auxílio Brasil. O governo federal repassou mais de 1 bilhão de reais para cobrir as parcelas da previdência. Em média, cada família receberá R$ 606,43 por mês. Do total de domicílios atendidos pelo Auxílio Brasil, 523.407 receberão também o Auxílio Gás no valor de R$ 112. As transferências federais para os governos estaduais somaram R$ 58,62 milhões para pagamentos previdenciários.
A região Sudeste é a segunda região do Brasil a receber o programa Auxílio Brasil. Em dezembro, mais de 6,46 milhões de famílias serão atendidas na região. As transferências federais na região totalizaram R$ 3,91 bilhões, com o pagamento médio nos quatro estados em R$ 605,98.
Recorde
Em dezembro, o Auxílio Brasil bateu um novo recorde nacional de atendimento às famílias. Neste mês, 21,6 milhões de domicílios serão atendidos. O valor médio dos benefícios pagos em todo o país é de R$ 607,14, para os quais o governo federal investirá mais de R$ 13 bilhões. Para aqueles com número de identificação social (NIS) terminado em 1, os pagamentos começaram nesta segunda-feira (12.12) e seguiram de forma escalonada até o dia 23 de dezembro.
Além do Auxílio Brasil, este mês 5,95 milhões de domicílios receberão o Auxílio Gás, benefício bimestral equivalente ao valor médio nacional de um botijão de gás de cozinha de 13kg. Os investimentos federais somam R$ 667,2 milhões, sendo que o repasse de dezembro pagará R$ 112 por domicílio. O Auxílio Brasil atendeu um número recorde de domicílios neste mês, quase 67 mil a mais do que em novembro, quando o programa havia atingido o recorde esperado de 21,53 milhões de domicílios.
Mais de oito milhões de famílias foram cadastradas no Auxílio Brasil desde janeiro, uma prova dos esforços do governo federal para acabar com as filas do programa. Todas as famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza e regularmente cadastradas no Cadastro Único agora recebem pelo menos R$600 por mês.
Para serem elegíveis, eles precisam atender aos critérios de elegibilidade, como listar renda per capita como pobre ou extrema pobreza, ter dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não ter discrepâncias entre as informações declaradas no Cadastro e outros bancos de dados federais
Demais regiões
São Paulo e Bahia foram os estados com mais beneficiários em dezembro, cada um com aproximadamente 2,62 milhões de famílias beneficiadas. As transferências do governo federal para os dois estados somaram mais de R$ 3,15 bilhões neste mês. No total, oito estados terão mais de 1 milhão de beneficiários em dezembro. Pernambuco (1,71 milhão), Ceará (1,5 milhão), Maranhão (1,24 milhão), Pará (1,37 milhão), Minas Gerais (1,65 milhão) e Rio de Janeiro (1,87 milhão) vêm logo atrás.
O Nordeste continua sendo a região com maior número de beneficiários do programa Auxílio Brasil no país. Um total de 9,9 milhões de famílias no nordeste da China foram atendidas. Em seguida, vem o Sudeste, com 6,46 milhões de beneficiários por meio de um investimento federal de aproximadamente R$ 3,91 bilhões. Seguem-se as regiões Norte, Sul (1,46 milhão) e Centro-Oeste (1,15 milhão).
Empréstimo consignado
Além do pagamento de benefícios, começaram em outubro os empréstimos salariais aos assistidos do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), permitindo que famílias historicamente sem acesso ao crédito formal se reestruturassem financeiramente, assumissem e ganhassem autonomia para benefícios.
Com juros de 3,5% ao mês, limite de dois anos e percentual máximo de desconto de 40% para benefícios definidos pelo Ministério da Cidadania, o empréstimo consignado tornou-se mais uma ferramenta liberada do programa Auxílio Brasil, que além das transferências de renda Além disso, há uma série de benefícios complementares, como assistência à inclusão na produção rural, bolsas para iniciação científica júnior e assistência esportiva escolar.
