O tema desta edição, que será totalmente on-line, é “Virando a Página: Livro e Leitura Tecendo Amanhãs”.

A Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Periférico, realizam, entre 10 e 20 de agosto, o 4º Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI BH). O tema desta edição, que será totalmente on-line, é “Virando a Página: Livro e Leitura Tecendo Amanhãs”. Estão previstas mais de 100 atrações gratuitas, em uma jornada literária de 11 dias, que será inteiramente transmitida pelo Portal Belo Horizonte, contando com a participação de autores, artistas, pesquisadores e profissionais convidados do Brasil e exterior.

Entre as atividades previstas estão conferências, mesas de debate, exposições, oficinas, seminário de bibliotecas, rodas de leitura, narrações de histórias e saraus, elaboradas para atender a crianças desde a primeira infância, jovens e adultos. Toda a programação será realizada seguindo os protocolos de prevenção à Covid-19 vigentes em Belo Horizonte.

“O FLI-BH é um momento de confluência das nossas políticas públicas voltada para o livro, leitura, literatura e bibliotecas. Ele possibilita o acesso a essa produção cultural, em toda a sua potência e diversidade, por meio de uma intensa programação cultural voltada nesta edição para uma produção literária contemporânea, e ainda promove uma grande articulação entre editores e autores de Belo Horizonte, de outras cidades e estados do Brasil e do mundo”, ressalta Fabíola Moulin, secretária municipal de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura.

Com curadoria de Ana Elisa Ribeiro e Madu Costa, a 4ª edição do FLI BH já tem, entre os nomes confirmados, Mariana Rosa, Maíra Nassif e Odilon Esteves (BH), Roberta Estrela D’Alva e Kiusam de Oliveira (SP), Geovani Martins (RJ), Jefferson Tenório (Porto Alegre), Maria José Ferrada e Sara Bertrand (Chile), Djaimilia Pereira de Almeida (Angola), e Paulina Chiziane (Moçambique), entre outros. A identidade visual do Festival foi inspirada em uma ilustração de autoria do artista plástico, chargista, escritor e ilustrador Nelson Cruz, produzida especialmente para a edição.

“O desejo de virar a página e de tecer amanhãs, que nomeia a quarta edição do FLI BH, é materializado na programação do evento, que convida crianças, jovens e adultos a experimentar a literatura, em diálogo com outras artes, como reinvenção de nossa vida comum. Esperamos que os encontros nas telas, o possível nesse momento, aproximem pessoas e livros e sejam cenários de muitas histórias”, diz Gabriela Santoro, presidenta do Instituto Periférico.

Curadora do Festival, Madu Costa explica que a edição foi pautada na ideia de atravessar e superar este momento de isolamento. “Inspiradas num verso do João Cabral de Melo Neto, pensamos num subtítulo que levasse ao amanhã, ao tecer amanhãs com livro e literatura, porque lendo podemos aprender, pensar, refletir, ganhar repertório e fazer algo mais inteligente por nós mesmos. Esse FLI BH coloca em cena escritores e escritoras, mas também editores e editoras, tradutores e tradutoras, do Brasil e de fora, para não só debater o poder de transformação da leitura, mas trazer para a realidade e a prática. É um FLI BH lindíssimo e muito poético, sem deixar de tratar temas espinhosos, tecer encontros importantes e produzir tensões interessantes”, conta.

Homenagem

A homenagem desta edição é dedicada a Maria Mazarelo Rodrigues, mais conhecida como Mazza. Ela será a primeira editora homenageada do Festival, que até então já lembrou nomes de grandes autores(as), e a primeira pessoa viva homenageada pelo FLI BH. Com percurso intelectual e humano marcado pelo envolvimento com as questões sociais, políticas e culturais do país, criou e dirige a casa editorial que leva seu nome. Mulher negra, uma das fundadoras da Editora do Professor e da Editora Vega, se consolidou através da Mazza Edições, que testemunhou alguns dos principais acontecimentos da sociedade brasileira das últimas décadas.

Inclusão e acessibilidade estarão presentes na edição

A curadoria considerou a diversidade em termos de gênero, raça, etnia e, também, a inclusão de pessoas com deficiência para oferecer uma programação inclusiva. Toda a jornada literária será integrada por recursos acessíveis, desde a divulgação até a transmissão, com meios como tradução em libras, audiodescrição e legendagem, e com convidados que compartilham da mesma realidade.

 

Convocatória para lançamento de livros

O FLI BH convida escritores e ilustradores independentes do Brasil e do exterior a apresentarem as suas obras no ambiente virtual do 4º Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI BH). A participação é gratuita e os interessados devem enviar uma apresentação da sua publicação no formato de vídeo até 30 de julho, pelo site. Os vídeos inscritos deverão atender aos critérios previstos no regulamento disponível no portal, entre os quais estão a duração máxima de dois minutos, contendo a apresentação de cada autor/a e de sua obra, além de contatos para aquisição dos livros pelos interessados; estar de acordo com as orientações técnicas disponíveis no manual de orientações; e estar hospedado no Google Drive, em pasta acessível para a produção, entre outros. Os vídeos selecionados serão compilados para veiculação no canal do Youtube da Fundação Municipal de Cultura.

Sobre o FLI BH

Realizado a cada dois anos, o FLI BH oferece atividades diversas para a valorização da literatura, contemplando públicos distintos e abarcando as cadeias criativas, produtivas, formativas e de promoção do acesso ao livro e à leitura. Desde a primeira edição, o Festival já recebeu mais de 500 profissionais e artistas convidados, e realizou cerca de 500 atividades voltadas para leitores de todas as idades.

Serviço

Festival Literário Internacional de BH 2021
Data: 10 e 20 de agosto – on-line e gratuito

Mais informações.
Plataforma de realização do Festival: portalbelohorizonte.com.br/fli/2021 (ainda em construção)

 

RELACIONAMENTO COM A IMPRENSA

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