| Em cinco anos, as agências de brindes no Brasil reduziram de 60% para apenas 17% a tradicional demanda por itens de grande volume e baixo tíquete, como canetas, chaveiros e abridores de garrafa.
De acordo com a gravadora de brindes LTP Personalização, novas opções, mais caras e de maior impacto psicológico, agora respondem por 57% dos negócios dos brindeiros. Nesse novo mix, predominam os itens tech (como caixas blue-tooth, carregadores portáteis e relógios digitais), além produtos para uso fitness e acessórios gourmet. Ao longo de 2024, a LTP personalizou 38 milhões de brindes para cerca de 4,5 mil agências em 11 estados. Carla Olinda, diretora comercial, acrescenta que 2% dos brindes agora são representados por uma categoria de produtos “exóticos”, com itens que podem ir de barbeadores personalizados até cadeiras para games ou lunetas digitais com a logomarca da empresa e o nome do presenteado. Outros 2% das personalizações para as agências foram feitas em itens como tênis, perfumes, garrafas de vinho e outros presentes, gravados na frente do consumidor, através da unidade de personalização em eventos “LTP Móvel”.
Brinde de massa ainda é relevante Apesar da curva descendente, os brindes de grande volume continuam em participação relevante, ocupando a primeira posição quando a categoria “itens mais caros” é esmiuçada em detalhes. Alexia Grer, gerente de marketing da LTP Personalização, explica que os brindes de volume mantém uma força considerável, principalmente em táticas de disseminação e recall para as grandes marcas, ou para a distribuição em eventos de massa.
PARTICIPAÇÃO ATUAL POR MODALIDADE DE BRINDE
Miudezas (canetas, post-it, chaveiros etc.)….17% Garrafas e copos térmicos….16% Ecobags (bolsas e mochilas)….15% Cadernos/agendas personalizados….15% Tehcs (fones, caixas bluetooth etc.)….14% Bolsas térmicas….10% Kits churrasco/produtos gourmet….9% Vips e fora de série (lunetas, gaming-chair etc.)….2% Outros (gravados “n-loco”)….2% |