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A linguagem de Carlos Nader e Eduardo Coutinho em novo episódio de ‘O Método’

A linguagem de um documentário e a linguagem humana — caracterizada por um conjunto de sinais verbais, visuais, sonoros e sensoriais — estabelecem uma conexão das pessoas com o filme e entre si. A análise de como se dá esse vínculo é o eixo do episódio inédito “A Linguagem”, da série “O Método”, dirigida por Liliana Sulzbach e exibida com exclusividade no canal Curta!. O documentarista Carlos Nader conduz uma reflexão baseada na obra de Eduardo Coutinho e no seu próprio ofício, abarcando temas como arte e técnica.

Dedicando-se a pensar nos bastidores do gênero documentário, Nader avalia a notável habilidade de Coutinho como entrevistador: “O banquinho e o violão do João Gilberto eram o banquinho e a câmera do Coutinho. (…) Em termos mundiais, ele propôs uma cinematografia inédita”. Para exemplificar a potência das entrevistas concedidas a esse mestre do documentário brasileiro, o episódio exibe cenas do filme “Santo Forte”, além de falas do próprio Coutinho sobre a linguagem de sua obra.

Nader também fala de sua própria experiência e processo criativo: “A linguagem [dos filmes] nasce do contato entre uma linguagem que é minha (…) e a do entrevistado”. Seu depoimento é complementado com cenas de seus próprios filmes, como o curta “Trovoada” (1995) e o longa “Homem Comum” (2015).

A série “O Método” é um desdobramento do filme homônimo, de Carlos Roberto Franke e Liliana Sulzbach, de 2019, e tem por objetivo provocar reflexões sobre a arte de retratar o mundo. A obra discute também formas de trabalho, processos criativos, possibilidades de narrativas e traz análises da obra de diretores renomados. Produzida pela Tempo Porto Alegre e viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), a série também está disponível no Curta!On. A estreia do episódio é na Quarta do Cinema, 2 de junho, às 22h.

De Chiquinha a Luiz Gonzaga: ‘Roda de Choro’ relembra gigantes do piano e do acordeom

Em episódio inédito, a série “Roda de Choro” fala de dois instrumentos muito presentes nas melodias do gênero musical popularmente conhecido como “chorinho”: o piano e o acordeom. O novo capítulo se inicia a partir do legado de grandes pianistas do passado — Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e Radamés Gnattali —, fundamentais na transição dos ritmos europeus para o que viria a se consolidar como o choro, a primeira música urbana brasileira. Suas histórias são resgatadas por instrumentistas do presente: Cristóvão Bastos, Maria Teresa Madeira, Fernando Leitzke e Sara Cohen.

Para falar sobre o acordeom — e relembrar Luiz Gonzaga e outras referências do instrumento no Brasil —, a série entrevista os músicos Kiko Horta e Marcio Hulk. Entre teclas e partituras, pianistas e acordeonistas apresentam canções autorais e outras compostas pelos artistas mencionados.

Dirigida por Luiz Guimarães de Castro, com colaboração artística e consultoria de Joel Pizzini, a série é dividida em 13 episódios (“O que é o choro”; “Flauta”; “Violão”; “Clarinete”; “Piano e acordeom”; “Cavaquinho”; “Madeiras e metais”; “Violão de 7 cordas”; “Bandolim”; “Bandas, retretas e orquestra”; “Mundo afora”; “Pandeiro e percussão” e “O choro vive”).

Com produção executiva de Gabriel Corrêa e Castro e Sérgio Pedrosa, “Roda de Choro” é uma produção da Polo Filme e Viralata, viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). estreia do episódio na Segunda da Música, 31 de maio, às 21h30.

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 31/05

21h – “Os Ímpares: Pedro Santos – Baiana System e Domenico Lancellotti”
Neste episódio, a banda Baiana System faz a releitura da música “Desengano da Visita”, do álbum “Krishnanda”, de Pedro Santos. Domenico Lancellotti também é convidado e faz sua versão para “Ritual Negro”. Sebastião Tapajós, que tocou no disco, relembra o amigo Pedro Santos e o processo de composição e gravação do álbum. Diretor: Henrique Alqualo e Isis Mello Duração: 27 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 01 de junho, terça-feira, às 01h e às 15h; 02 de junho, quarta-feira, às 9h.

 

21h30 – “Roda de Choro” (Série) – Ep. “Piano e acordeom”
O choro teve papel fundamental no desenvolvimento de um “som brasileiro” de piano. Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth foram os pilares na transição dos ritmos europeus e na construção do choro, mais à frente consolidado por Radamés Gnattali, entre outros, numa perfeita conjunção entre o erudito e o popular. O episódio aborda, ainda, o papel fundamental do acordeom nos regionais do choro. Direção: Luiz Guimarães de Castro. Duração: 26 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 01 de junho, terça-feira, às 01h30 e às 15h30; 02 de junho, quarta-feira, às 09h30; 05 de junho, sábado, às 18h35; 06 de junho, domingo, à 10h.

 

Terça das Artes – 01/06

21h30 – “Onde Nascem as Ideias” (Série) – Episódio “Bia”
Bia Lessa é uma das diretoras mais importantes nas artes cênicas do país. Neste episódio de “Onde Nascem As Ideias”, acompanhamos a diretora em seu processo criativo desde o primeiro teste de atores até a estreia da peça “Grandes Sertões Veredas”, em São Paulo. O filme revela a potência do trabalho de Bia Lessa e a relação que ela constrói com sua equipe e com os atores da peça ao longo dos ensaios. Diretora: Carolina Sá. Duração: 54 min. Classificação: 18 anos. Horários alternativos: 02 de junho, quarta-feira, às 01h30 e às 15h30; 03 de junho, quinta-feira, às 09h30; 05 de junho, sábado, às 19h10; 06 de junho, domingo, às 10h30.

 

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 02/06

22h– “O Método” (Série) – Ep. “A Linguagem”
Fazer documentários é atribuir linguagem, é moldar a realidade dentro de uma narrativa que é linguística. Carlos Nader discute a gramática audiovisual e o rigor necessário para estruturar um filme e transformar o que é percebido do mundo em linguagem. Com Carlos Nader e Eduardo Coutinho. Direção: Liliana Sulzbach. Duração: 26 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 03 de junho, quinta-feira, às 02h e às 16h; 04 de junho, sexta-feira, às 10h; 06 de junho, domingo, às 19h.

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 03/06

19h – “A História Oculta das Obras de Arte” (Série) – Ep. “Da Vinci”
Os maiores especialistas da obra de Leonardo Da Vinci se reúnem no Museu do Louvre para analisar, minuciosamente, a arte do pintor. Todos os quadros estão como quando foram pintados: sem molduras e expostos em cavaletes. Diretora: Juliette Garcias e Stan Neumann. Duração: 32 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 04 de junho, sexta-feira, às 05h e 13h; 07 de junho, segunda-feira, às 07h.

Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 04/06

21h30 – “A Batalha do Passinho — O Filme” (Documentário)
Surgido nas favelas cariocas, o passinho explodiu em 2008 e, desde então, vem mudando a cara da periferia do Rio de Janeiro. Uma nova forma de dançar o funk, o passinho é a manifestação cultural carioca mais importante da última década. O documentário “A Batalha do Passinho — O Filme”, dirigido por Emilio Domingos, acompanha de perto esse fenômeno e mostra a evolução dessa cultura. Diretor: Emilio Domingos. Duração: 73 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 05 de junho, sábado, às 01h30 e às 12h35; 06 de junho, domingo, às 22h30; 07 de junho, segunda-feira, às 15h30; 08 de junho, terça-feira, às 09h30.

Sábado – 05/06

22h15 – “Zuza Homem de Jazz” (Documentário)
Qual é a influência do jazz na música brasileira? O filme traça um paralelo entre os dois universos através da história de Zuza Homem de Mello, partindo do olhar próximo e intimista do crítico que foi referência no jornalismo musical no Brasil. Revisitando o seu passado como musicista e sua atuação como produtor e crítico até os anos 2010, o documentário parte em busca de sua paixão pela música, pelo som, por algo que resiste e se transforma através do tempo. Diretora: Janaina Dalri. Duração: 91 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 06 de junho, domingo, às 13h30

Domingo – 06/06

15h10 – “Palavra (En)Cantada” (Documentário)
Uma viagem na história do cancioneiro brasileiro com um olhar especial para a relação entre poesia e música. Dos poetas provençais ao rap, do carnaval de rua aos poetas do morro, da bossa nova ao tropicalismo, “Palavra (En)cantada” passeia pela música brasileira até os dias de hoje, costurando depoimentos de grandes nomes da nossa cultura, performances musicais e surpreendente pesquisa de imagens. O filme conta com as participações de Adriana Calcanhotto, Arnaldo Antunes, BNegão, Chico Buarque, Jorge Mautner, José Celso Martinez Correa, José Miguel Wisnik, Lenine, Maria Bethânia, Martinho da Vila, Paulo César Pinheiro, Tom Zé e Zélia Duncan, entre outros. Imagens de arquivo resgatam momentos marcantes de Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Tom Jobim. Direção: Helena Solberg. Duração: 84 min. Classificação: Livre.

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Nancy Dasa

Nancy Dasa

Apaixonada por Belo Horizonte, mãe de duas meninas maravilhosa e esposa! Bacharelada em Contabilidade. Produtora de conteúdos digitais e redatora web.

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